Todas as noites a canção de embalar é desafinada e o sonho doido.
Todas os dias o dia é grande demais... longe demais... e eu muito pequena para tanta distância, tanto andar. Mas não refilo e faço-me maior, faço-me lesta, e faço-o.
Os passos cumprem-se e a vida corre e o buraco cava-se.
Eu não sei quem segura os fios, não sei quem fez as personagens.
Não imagino, sequer, porque será que digo sempre o que sinto (mesmo que até a mim soe estranho); porque será que me sinto tão diferente, aqui no meio... Reconheço alguns afins, mas noutras plataformas, quase sempre. Nunca posso fazer número... quase nunca.
Ora! Sou forte. Sou eu! Não é por mim que tenho de dar contas? Nesse caso... tenho tudo!
© Fata Morgana
Todas os dias o dia é grande demais... longe demais... e eu muito pequena para tanta distância, tanto andar. Mas não refilo e faço-me maior, faço-me lesta, e faço-o.
Os passos cumprem-se e a vida corre e o buraco cava-se.
Eu não sei quem segura os fios, não sei quem fez as personagens.
Não imagino, sequer, porque será que digo sempre o que sinto (mesmo que até a mim soe estranho); porque será que me sinto tão diferente, aqui no meio... Reconheço alguns afins, mas noutras plataformas, quase sempre. Nunca posso fazer número... quase nunca.
Ora! Sou forte. Sou eu! Não é por mim que tenho de dar contas? Nesse caso... tenho tudo!
© Fata Morgana