Desconheço a autoria da imagem
Fui eu a que brotou
quase sozinha.
Semente pequenina e improvável
Num meio hostil de pedras e ruínas
Cheguei
chorei sofri
estendi raízes.
Árvore frondosa
aqui estou
A tua sombra fresca
o ninho teu
Luz refractada no orvalho doce
Com que me vais regando
as cicatrizes.
© Fata Morgana
Poema publicado no Blog da Sara em Novembro de 2004, não o tinha guardado em nenhum dos meus Castelos.
8 comentários:
Recuperaste um excelente poema.
Entretanto, as tuas raízes cresceram... e a Sara desapareceu...
Querida amiga, boa semana.
Beijo.
Nilson,
também gosto do poema. Foi um desafio que a Sara lançou a uma data de gente, como se pode ver pelo post gigantesco resultante (no blog dela). Não sei porque não o publiquei também no Claro Obscuro, logo na altura, mas o certo é que não o fiz e o poema esteve "fora de casa" até ontem :)
A Sara desapareceu, mas só do blog.
Beijo e boa semana
Um poema muito bonito!
A vida retrata-se nesta árvore!
até breve
Belakbrilha,
obrigada e sê bem-vinda. E, já agora, um beijinho de parabéns um bocadinho atrasados (pois, espreitei lá :)
Beijoooooooooooo*
(ahahah,a minha verificação de palavras é: varizes ;P)
R.,
:)))) Isso é porque só podes "verificar" varizes meeeesmo em palavras e nunca em ti!
Beijo grande (e que bom ver-te por aqui)!
gosto muito dessa imagem. e, partindo do princípio de que a perfeição não existe, eu diria que este poema é quase perfeito: rigoroso, conciso, intenso e musical.
beijo
Aquilária,
vindo de ti é um grande elogio!
Eu gosto mais da prosa que escrevo... Não que a poesia me desagrade, isso não, ou não a poria aqui, mas não estou tão segura... o que também não me desagrada de todo :)
Obrigada e um beijo*
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